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SUSEP Investiga atuação de associações nos ramos Vida e AP

O diretor de Supervisão de Conduta da Susep, Carlos de Paula, revelou que a autarquia analisa 20 processos referentes a produtos similares a seguros de vida e de acidentes pessoais comercializados por associações e cooperativas. Segundo ele, a autarquía mantém uma força-tarefa constante no sentido de coibir a realização de operações de seguros por empresas sem autorização. Por outro lado, há cerca de 200 processos administrativos referentes à proteção veicular em apuração de indícios de irregularidades.

Carlos de Paula será o coordenador do grupo de trabalho criado pela Susep no dia 10/11 para analisar as atividades exercidas por associações, entidades e cooperativas que oferecem, de forma irregular, coberturas securitárias e produtos com características da operação de seguros.

A instalação desse GT foi anunciada pelo superintendente da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, na primeira quinzena de outubro.

Mendanha explica que a iniciativa busca colocar em discussão o mercado marginal como um todo, não apenas a chamada proteção veicular, para que sejam adotadas medidas em prol dos consumidores e do setor de seguros supervisionado pela autarquia:

– Essas empresas não cumprem as regras e os critérios preestabelecidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a prática ilegal causa prejuízos à população porque não há proteção jurídica para o consumidor-, alertou.

O grupo de trabalho será composto por representantes da própria Susep, Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda; Fenacor, CNseg, FenSeg;; Escola Nacional de Seguros; e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O prazo para a conclusão dos trabalhos do grupo é de 90 dias.

SINCOR-RS COMENTA

Lamentavelmente, a pirataria se espalha como uma epidemia no mercado segurador. O resultado é, em primeiro lugar, prejuízo para o consumidor que cai nessas arapucas e, sem segundo lugar, o demérito ao mercado segurador brasileiro.

Existe uma vacina para acabar com esta epidemia: colocar na ilegalidade estas operações nefastas. Nós, os corretores profissionais de seguros, temos o dever moral de pressionar os deputados federais.

 

Escrito por  CQCS