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Nova tecnologia poderá trazer novas oportunidades para o mercado de seguros

"Apesar de ser uma ideia muito nova, é algo que acho que ajudará muito as seguradoras a melhorarem os seus processos"

As inovações tecnológicas costumam despertar rapidamente a atenção do mercado de seguros. Com a Blockchain, tecnologia por trás do Bitcoin e que é a base para o funcionamento da moeda, não foi diferente. A ferramenta foi pauta de um painel do 11º Insurance Service Meeting, realizado paralelamente à 8ª CONSEGURO, que contou com moderação do vice-presidente Técnico da *** Seguros, Fabio Leme, e participação de Mario Robredo, gerente sênior de Inovação e Novos Negócios Banking da Indra; Paulo Kurpan, superintendente executivo de Negócios da CNseg; e Marcio Alexandre Malfatti, sócio da Pimentel e Associados Advogados. ‘Fiquei absulutamente lisonjeado em falar sobre Blockchain, um tema que está começando a aparecer no mundo e já fascina e assusta várias indústrias’, comentou Leme, acrescentando em seguida: ‘Estamos procurando entender se é mais ameaça ou mais oportunidade, mas sou daqueles que acha que trará mais oportunidades’.

Blockchain (na tradução livre ‘cadeia de blocos’) são bases de registros e dados distribuídos e compartilhados, que têm a função de criar um índice global para todas as transações que ocorrem em um determinado mercado. Funciona como o livro-razão da contabilidade, só que de forma pública, compartilhada e universal, com base no consenso e confiança entre as pessoas, sobre todas as informações, saldos e transações.

A tecnologia possibilita as movimentações feitas com moedas digitais (Bitcoins ou criptomoedas), ao validar as transações financeiras. Trata-se de uma ferramenta que faz com que as trocas monetárias sejam descentralizadas, transparentes e disponíveis para a conferência pública, diminuindo os riscos de fraudes e sem a necessidade de um banco central para a análise dos dados.

‘Apesar de ser uma ideia muito nova, é algo que acho que ajudará muito as seguradoras a melhorarem os seus processos. Acredito que ganharemos em várias frentes: controlando custos, com processos que hoje são ainda muito manuais e muito onerosos, e principalmente em qualidade, aumentando segurança no setor’, conclui o vice-presidente Técnico da *** Seguros.

Escrito por  CNseg