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Médicos servidores municipais aderem à greve contra a reforma da previdência

Na próxima segunda-feira, dia 4 de fevereiro, os médicos servidores municipais de São Paulo entrarão em greve por tempo indeterminado, junto aos profissionais das demais áreas. A paralisação é pela revogação da Lei 17.020/18 (antigo PL 621), que discorre sobre a reforma da previdência municipal de São Paulo. Essa Lei aumenta a alíquota dos trabalhadores de 11% para 14%. No mesmo dia, haverá ato e assembleia unificada dos servidores municipais, às 14h, em frente à Câmara Municipal. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, de acordo com o Código de Ética Médica.

Juliana Salles, diretora do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) e servidora ativa nos atos contra o Sampaprev, avalia que o projeto, além de nefasto, não trará nenhuma melhora nas condições de trabalho. “Esse Projeto de Lei aprovado apresenta um real confisco salarial e uma retirada de direitos. Ele compromete a nossa aposentadoria no futuro. Os trabalhadores não podem aceitar esse confisco de seus salários sem nenhuma contrapartida de que a aposentadoria será garantida.”

A adesão à greve foi decidida em assembleia na sede do Simesp no dia 28 de janeiro. O sindicato já informou ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde.

Serviço
Quando: 4 de fevereiro de 2019
Local: Viaduto Jacareí, 100 – São Paulo, SP. (Em frente à Câmara Municipal)
Horário: 14h

 

Escrito ou enviado por  Nicolli Oliveira