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Má conduta gera prejuízo

Jair Fernandes - Presidente Sincor AM/RR

Jair Fernandes – Presidente Sincor AM/RR

Tenho conversado com muitos corretores e também participado de encontros e eventos em seguradoras e demais instituições do nosso mercado. Há vários assuntos importantes que são abordados e que merecem ser mantidos em pauta para avançarmos nas soluções cabíveis.

Eu quero, por conta desses diálogos, abordar uma questão que ouvi recentemente de alguns colegas e que merece atenção. Refere-se aos profissionais “inspetores de riscos patrimoniais”, os quais, não estão tendo uma conduta adequada, tanto na questão técnica como comportamental, ou seja, demonstram despreparo na avaliação dos riscos e, comumente, má educação e desrespeito aos segurados e até mesmo aos colegas corretores.

Considero preocupante e cabe uma tomada de providências por parte das companhias seguradoras que contratam esses profissionais, mas que devem prepará-los adequadamente, pois o mau serviço prejudica toda a cadeia de produção, principalmente os corretores de seguros. Como conseqüência, a proposta de seguro pode ser declinada, e há inclusive, renovações de vários anos que acabam ficando na mão do corretor, tendo este, que dar o seu jeito de encontrar outra opção ao segurado. A companhia seguradora perde pela saída de uma apólice de sua base e, de outra forma, deixa de ganhar quando se trata de seguro novo.

Nesse mesmo contexto, são incluídos os vistoriadores de veículos que, em muitos casos, não cumprem os horários dos agendamentos das visitas aos clientes para a realização das visitas programadas. Fica evidente que é preciso que haja maior rigor nessas contratações e exigência de qualificação. Sei que não podemos generalizar, mesmo porque existem bons profissionais executando esses serviços, mas é preciso realinhar/treinar aqueles que não atuam adequadamente.

FONTE: SINCOR