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A Importância da Importância do Corretor de Seguros

Esse tema causa desconforto a uma grande quantidade de pessoas e me ocorreu escrever sobre minha experiência como próprio otário de empresa de pequeno porte. Recentemente em face de queda nas vendas tivemos retração grande no faturamento e como única forma de defender a operação reduzimos despesas e como em qualquer lugar o primeiro a ser afetado foi o funcionário.

A demissão de três pessoas de uma só vez que em media tinham 15 anos de empresa, custou R$ 208.500,00 o que equivale a um custo de R$ 69.500,00 por funcionário. Não esqueçam que somos de pequeno porte e baixos salários embora nessa demissão houvesse um salário elevado.

Nesse momento entra o raciocínio que incomoda. Segundo varias matérias em nossa mídia especializada e nas publicações de Seguradoras e Federações, temos cerca de 120 Seguradoras no mercado. Admitindo média de quinhentos funcionários por cada uma pode ser estimado um contingente de sessenta mil funcionários.

Nas Empresas de corretagem, incluindo funcionários estimamos 240 mil pessoas; nas reparadoras de veículos, fornecedoras do sistema em serviços diversos, hospitais, clinicas etc., outros 240 mil colaboradores. Esses 480 mil registrados na conta de empregados no sistema nacional de seguros gerariam hoje um passivo trabalhista de cerca de R$ 333,3 bilhões de reais.

O decreto Lei 73 salvou o mercado dessa situação e ainda temos figuras defendendo a exclusão do corretor de seguros e pretendendo fazer produção sem essa importante força de trabalho, acreditando que isso poderá ser resolvido por Robô. Alias esse robô quando você acessa um site de Tribunal de Justiça, RFB e uma centena de milhares de outros sites o robô pede para você fazer login ou se cadastrar ou informar que você não é outro robô e por isso ele pede para você marcar a janela que informa que você não é um robô. Hilario, o robô não quer falar com outro robô e você humano tem que aceitar falar com o robô. Será que isso vai prosperar.

Se ainda fosse titular de Seguradora primaria por apoiar e prestigiar essa categoria que não mês custa um centavo de passivo trabalhista.—

Escrito por  Paulo Pinna Teixeira