Fonte: CQCS
Foz do Iguaçu foi o local escolhido para a realização do 19º Congresso dos Corretores de Seguros. A cidade é famosa por abrigar as Cataratas do Iguaçu, ponto turístico importante no Brasil e do mundo já que as cataratas são uma das maravilhas do mundo. A cidade também faz fronteira com a Argentina e com o Paraguai.
Corretores de todo o país aceitaram o convite para participar do evento organizado pela Fenacor. O calor da cidade, nesse primeiro dia os termômetros marcavam 34 graus às 7 da manhã, pareceu contagiar os corretores que estavam muito animados durante todo o dia com a abertura da 18ª Exposeg.
Durante três dias os corretores estarão no Centro de Eventos do Hotel Rafain Palace para discutir o mercado de seguros e também saber o que as seguradoras podem oferecer. Na cerimônia de abertura participaram o superintendente da Susep, Roberto Westenberger, o deputado federal, Lucas Vergílio, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar; presidente da FenaSaude, Márcio Coriolano; presidente do CNSeg, Marco Antônio Rossi, presidente do Sincor-PR, José Antônio de Castro e o presidente da Fenacor, Armando Vergílio.
Todos os dirigentes que discursaram destacaram que o país passa por um momento complexo. Todos foram unânimes em dizer que o país vai superar essas dificuldades e retomar o caminho do sucesso.
O presidente do Sincor-PR, José Antônio de Castro, destacou que sem seguro a sociedade não pode evoluir. Ele lembrou ainda que a entidade que dirige está completando 50 anos. “O corretor de seguros cada vez mais assume o papel de consultor, Devemos trabalhar as diferenças com sabedoria”, destacou.
Márcio Coriolano, presidente da FenaSaude também discursou na abertura. “A saúde é o terceiro objeto de desejo da população, superado pela casa própria e educação”. Ele lembrou que mais de 50 milhões de pessoas no Brasil tem planos de saúde.
O presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, exaltou a importância do conhecimento. Ele lembrou o potencial do mercado que tem apresentado índices de crescimento muito expressivos. “Os seguros estão presentes em todos os municípios provando a capilaridade e importância do corretor que é quem ajuda na divulgação do seguro”, reforçou. Ele destacou que a Escola Nacional de Seguros é mantida pelo mercado, uma instituição que se preocupa e está ocupada em aprimorar o conhecimento de todo os atuantes no mercado seja de atuários, corretores e prestadores de serviços. “A escola tem tomado iniciativas para apoiar todo o crescimento do mercado com um programa de palestras em todo o país”, destacou.
O presidente do CNSeg, Marco Antônio Rossi, reforçou a importância da união. “Precisamos estar unidos, seguradores e corretores em todos os estados para continuarmos essa rota vencedora”, disse. Rossi afirmou ainda que o congresso será um palco para troca de idéias e as seguradoras, junto com os corretores e os reguladores, poderão ajudar o mercado a crescer.
Roberto Westenberger, superintendente da Susep, destacou a importância do corretor de seguros para o mercado segurador. “Vocês estão na linha de frente desenvolvendo o mercado. Sei qual é o esforço de vocês”, afirmou. Segundo ele, o setor de seguros passou os R$ 754 bilhões em ativos, superando os ativos administrados pelos fundos de pensão fechados que ficou com R$ 738 bilhões. O crescimento do setor está arrefecendo, mas vamos continuar trabalhando para aproveitar a conjuntura até para recuperar o tempo perdido.
Já o deputado federal Lucas Vergílio disse que a retomada da estabilidade econômica também depende de todos: de um mercado robusto, próspero e muito eficiente. “Tenho apresentado projetos para ajudar o crescimento do setor, como VGBL Saúde, RC para casas de shows, a lei do microempreendedor individual entre outros tantos”, disse ao fazer uma prestação de contas do seu trabalho na Câmara dos Deputados.
Armando Vergílio, presidente da Fenacor. Citando henry ford, disse que os corretores devem continuar a buscar seus sonhos. Destacou a inclusão no supersimples o que ajudou a reduzir a carga tributária do corretor de seguros. A adesão ao supersimples tem superado as expectativas, até agosto foram 4 mil novas corretoras de seguros, novas empresas já estão gerando riquezas e empregos. Essa expansão compensa qualquer eventual redução de arrecadação do governo. Além disso, nas corretoras já existentes, o dinheiro economizado será investido em qualificação e modernização. Esses números soam como recompensa. Foram 12 anos de luta. A adesão ao supersimples. É a maior conquista para a categoria. Tenho colhido muitos depoimentos sobre a diferença que essa inclusão tem feito na vida dos corretores. Também destacou a crise econômica e política que enfrenta o país. Cabe a cada um o caminho a seguir. Em momentos como esse: crise ou oportunidade? Nossa categoria deve ficar com a oportunidade porque temos uma nobre missão a cumprir: oferecer as famílias uma rede de proteção. Os corretores evoluíram e evoluíram muito. Somos responsáveis por 85% da distribuição do mercado. Devemos consolidar essa confiança com uma atuação qualificada e segura.
Finalizando seu discurso Vergílio, agradeceu a presença dos corretores que vieram de quase todos os estados para participar do congresso, e finalizou falando de oportunidades. “Nós, corretores de seguros, temos como escolha trilhar o caminho das oportunidades, temos uma nobre missão a cumprir: oferecer garantias para todos enfrentarem esse maremoto político que o país vive”, destacou. Encerrando com uma frase do filósofo Friedrich Nietzsche “Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.