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Reforma da Previdência será boa até para os consumidores, diz José Maurício Caldeira, da Asperbras

Acionista de um grupo que atua há mais de 50 anos, no Brasil e exterior, ele acredita que o momento é de apoiar a iniciativa de modernização econômica proposta pelo governo

Autoria: José Maurício Caldeira, da Asperbras

Acostumado a enfrentar os desafios da globalização, José Maurício Caldeira é um dos responsáveis pela trajetória de sucesso do Grupo Asperbras, que atua com desenvoltura há cinco décadas, tanto no Brasil quanto no exterior. Apesar do clima de apreensão com a expectativa de crescimento – após a 15ª revisão do Produto Interno Bruto de 2019, sempre para baixo – ele segue confiante na melhora do ambiente econômico que será proporcionada pelas reformas, especialmente a previdenciária. – A Reforma da Previdência será boa até para os consumidores, diz José Maurício Caldeira, da Asperbras.

O raciocínio por trás da assertiva de Caldeira é simples. Há um grande número de funcionários públicos que dependem da definição clara das regras previdenciárias para direcionar suas necessidades de consumo. “O funcionalismo público constitui uma gama importante de consumidores da economia brasileira e que hoje está em uma posição de insegurança em relação ao seu futuro”, destaca.

Além desse aspecto, pesa o impacto direto que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Previdência acarretará no orçamento público e na redução do déficit fiscal. Caso se confirme um ganho superior a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos, haverá um impacto significativo para a retomada da credibilidade da gestão das contas do país e, consequentemente, incentivo para destravar investimentos. Para que a reforma se concretize, falta apenas maior de diálogo e negociação entre Executivo e Congresso Nacional, argumenta Caldeira.

“As outras medidas da reforma são implantações com uma necessidade de negociação com o Congresso mais fácil, pois dependem de um quórum menor. Elas envolvem algumas desregulamentações, privatizações, e até mesmo uma reforma tributária, que está sendo planejada e que o Governo vem mostrando intenções de implementar”, assinala José Maurício Caldeira.

JUROS BAIXOS

Outro ponto fundamental, na opinião de Caldeira, decorre da expectativa de manutenção dos juros em patamar baixo. “Esse é o ambiente que vem se consolidando cada vez mais, com espaço para redução de um ponto percentual, de 6,5% na taxa Selic, atual, para 5,5%. Trata-se de uma situação que nunca vivemos. Essa realidade, para médio e longo prazo, implantando-se as medidas que estão sendo negociadas e em processo de aprovação, traz um otimismo muito grande”, sintetiza o integrante do Conselho da Asperbras.

“Nós estamos passando por um processo muito forte de mudança de opiniões e de posições de governo. Então, eu acredito muito nesse processo. Olhando para uma aprovação de segundo semestre, vamos subir vários degraus. Eu não tenho dúvida. Temos componentes muito positivos para acreditar que teremos melhores perspectivas e melhores cenários pela frente”, conclui José Maurício Caldeira, da Asperbras.

 

Escrito ou enviado por  José Maurício Caldeira, da Asperbras / Enviado porAline Marinho