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Pesquisador abordou setor de seguros por regiões durante Congresso

Fonte: Lupa

O pesquisador Paulo Vicente, da Fundação Dom Cabral, participou do 19º Congresso dos Corretores que aconteceu em Foz de Iguaçu. Ele vai debateu sobre o crescimento do Brasil contemporâneo e do setor de seguros, de acordo com as regionalidades do país e as novas oportunidades de negócios.

Segundo o pesquisador, o Brasil, assim como México e Rússia, são “países neo-feudais”, isto é, nações que possuem estruturas híbridas entre o feudalismo e o capitalismo. São internamente muito desiguais e ainda relativamente jovens. Para ele, mudar este cenário requer aumentar o nível de descentralização administrativa do poder público, dando maior poder para estados e municípios, o que poderia ser uma primeira agenda de reforma nacional para o Brasil contemporâneo.

O 19º Congresso Brasileiro do Corretores de Seguros, organizado pela Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros). Numa abordagem ampla, Paulo levou um panorama sobre regionalismos e potenciais para os mais de três mil profissionais que estavam presentes no evento, que aconteceu de 8 a 10 de outubro, em Foz do Iguaçu.

A região Sul e boa parte do Sudeste, onde está a maior concentração econômica, consumo e parte da indústria nacional, demográfica e política do país. Uma região que se desenvolveu muito nos séculos passados e vai continuar crescendo, mas pela curva de retornos decrescentes, cada vez menos. As regiões Sul e Sudeste cresceram 19,77% e 13,43%, no primeiro semestre de 2015, segundo a Susep.

“No litoral do Norte e Nordeste há regiões que têm crescido bastante com o aumento do consumo, atraindo muitas empresas que decidem produzir e distribuir na região e, para isso, buscam mão de obra qualificada e novos serviços, como seguros”, diz Paulo.

Segundo dados da Susep, no primeiro semestre de 2015, o mercado de seguros da região Nordeste cresceu 29,59%. Os destaques são Paraíba, 58,62%, e Sergipe, 43,58%.